segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Novo Mortal Kombat estará disponível na Brasil Game Show

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Quem comparecer ao Brasil Game Show, que acontece nos dias 20 e 21 deste mês no Rio de Janeiro, poderá jogar uma demonstração exclusiva do novo Mortal Kombat. Isso porque Hector Sanchez, produtor do game, estará presente no evento e dará uma pequena prévia do que poderemos esperar do jogo.
As apresentações da demo serão feitas em apenas dois momentos: no sábado a partir das 14h e no domingo às 18h. Além disso, Sanchez estará dando autógrafos e tirando fotos com fãs.
A nona versão do game de luta estrelado por Scorpion e Sub-Zero está sendo desenvolvido NetherRealm Studios para Playstation 3 e Xbox 360. A expectativa sobre o lançamento é grande, já que a estreia da franquia na nova geração de consoles é também uma tentativa de resgate das origens da série.
A Warner Bros., distribuidora do novo Mortal Kombat, também exibirá durante o BGS prévias de jogos exclusivos que ainda não chegaram às lojas, como F.E.A.R. 3, Need for Speed: Hot Pursuit, EA Sports MMA e Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1. Além disso, o novo Medal of Honor e FIFA 11 também poderão ser jogados.

Nem mesmo a vegetação escapa do calor das chamas de Battlefield: Bad Company 2 - Vietnam

Um clima ensolarado e tropical, mortes assustadoras causadas por disparos inesperados, espaços fechados pela vegetação e muito mais. Até mesmo a trilha sonora — com o apoio de “Fortunate Son”, da banda Creedence Clearwater Revival (CCR) — foi resgatada para a atualização de Vietnam.
A grande diferença é que seis anos se passaram desde o lançamento da versão original, e o que antes era um jogo vendido separadamente agora passou para a condição de downloadable content (DLC), sendo necessário um disco original de Battlefield: Bad Company 2.
Revisitando os fantasmas da guerra
Na forma de um pacote adicional, Vietnam trará a Bad Company 2 uma nova ambientação, centrada em quatro mapas inéditos. O primeiro deles, mostrado recentemente pela equipe da DICE, é Hill 137. Seus visuais são variados, indo do verde das matas vietnamitas aos tons avermelhados, que emanam das chamas ainda vivas de regiões congruentes, já atingidas por bombas e disparos de lança-chamas.  
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O segundo, e último mapa revelado por enquanto, é Vantage Point, diretamente inspirado em uma das partes da campanha da versão original. Ele mescla passagens estreitas — que seguem pequenos riachos — com grandes aberturas para vilas de camponeses e pescadores. Tais aberturas servem como um matadouro para os atiradores de elite, que se escondem nos pontos mais altos do local.
As antigas armas
Baseado no conflito da década de 1960, o pacote Vietnam traz 15 novas armas, sendo a maioria delas retratada fielmente a partir do material utilizado pelos soldados dos dois lados durante a guerra. As que existem também no jogo normal (Battlefield: Bad Company 2) foram ligeiramente modificadas.
Os engenheiros de som da DICE comentaram que a intenção deles era passar a sensação de que os equipamentos poderiam falhar ou quebrar a qualquer instante. Níveis foram ajustados e os disparos se tornaram mais secos para os ouvidos.
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Um cuidado especial foi destinado ao lança-chamas, cujos sons foram retirados de turbinas de aviões e de extintores de incêndios (uma tamanha contradição). Em ação, o equipamento não é capaz de matar instantaneamente um oponente — haja vista que a queima da carne e a penetração do calor não são imediatas —, mas faz um tremendo estrago.
Praticamente todos os elementos do cenário reagem a ele, entrando em combustão e perdendo seus tons naturais. O mesmo vale para as vilas, que são rapidamente detonadas pelo calor do fogo. Inimigos abrigados em cabanas podem morrer torrados ou tentar fugir correndo (o que também não é uma boa ideia, já que atiradores de elite estarão esperando por isso).
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Em movimento, soldado!
É claro que o espetáculo virtual não estaria completo sem os tradicionais veículos. Estão presentes botes (para a livre circulação pelos banhados e rios mais largos), tanques blindados provindos da Rússia e outras máquinas motorizadas de veloz deslocamento, prontas para evitar as armadilhas inimigas.
A edição atualizada de Vietnam será lançada para PlayStation 3, Xbox 360 e PC ainda neste ano, mas a data oficial ainda não foi divulgada pela equipe da DICE.

G-Star 2010: Microsoft foca no Kinect


Ocupando um dos cantos do grande salão principal do centro de convenções BEXCO (em Busan, na Coreia do Sul), a Microsoft chamou a atenção de dezenas de pessoas com demonstrações ao vivo de jogos direcionados aos usuários do Kinect, o novo periférico sensível a movimentos da companhia. A grande maioria dos estandes da Microsoft no G-Star 2010, portanto, contou com exibições voltadas ao acessório.
Sendo assim, fãs e admiradores do Xbox 360 tiveram a oportunidade de conferir e testar vários títulos, como Sonic Free Riders, Kinect Joy Ride, Your Shape, Kinect Sports e Dance Central. O jogo de dança, aliás, fez muito sucesso devido à bela apresentação do game em um palco com várias mulheres atraentes.
De resto, poucos destaques
Os desenvolvedores do console de última geração da Microsoft também ofereceram versões demonstrativas de jogos famosos no mercado. Três títulos de destaque foram Call of Duty: Black Ops, Gears of War 3 e Marvel vs. Capcom 3.
O Baixaki Jogos conseguiu brincar rapidamente com a demo do título da Epic Games. O tema? A raça Locust. Três criaturas jogáveis — Ticker, Wretch e Butcher — estavam inicialmente desbloqueadas para que os fãs pudessem conhecer o ritmo e o dinamismo dos abomináveis inimigos dos Gears.

Ao que tudo indica, os recursos técnicos (gráficos e sons) estão bem interessantes. É claro que apenas uma parte do cenário virtual foi ilustrada na demo, mas foi possível perceber que os visuais são satisfatórios. Quanto à jogabilidade, vale a pena incorporar um Locust e partir para a matança. Comandos simples para dilacerar oponentes tornam a experiência muito instigante.
Abaixo, não deixe de conferir a galeria com as fotos da apresentação da Microsoft e do Kinect.

Entrando no ringue com o pé direito, mas com vários tropeções

Quem tem noções básicas de economia sabe que o monopólio de mercado nunca é vantajoso para o consumidor. A falta de concorrência é cômoda e faz com que uma empresa ou produto se mantenha em um mesmo nível, já que não há uma ameaça que motive a constante evolução.
Como não poderia deixar de ser, os games seguem a mesma lógica. A competição é sadia e impulsiona as desenvolvedoras a procurarem novas formas de diferenciar um jogo dos demais. Basta ver as novidades anuais inseridas em FIFA e Pro Evolution Soccer.
Porém, nem todos os títulos esportivos possuem rivais para disputar a atenção dos jogadores. É o caso do MMA (sigla para Mixed Martial Arts), o famoso vale-tudo, cujo segmento é dominado pelo UFC Undisputed, da THQ. Iniciada no ano passado, a série era a única a trazer as lutas para os consoles.
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Isso até agora. A Electronic Arts comprou a briga e decidiu entrar, literalmente, no ringue, disponibilizando mais uma modalidade à sua série de esportes. Como de costume, a desenvolvedora faz de EA Sports MMA um convincente simulador de pancadaria que, apesar dos tropeços, se inicia com o pé direito.
Nocaute na expectativa
Img_normalA versão para demonstração disponibilizada para download na PSN e LIVE fez com que os fãs do esporte ficassem ansiosos com o lançamento. O grau de fidelidade apresentado na construção dos personagens era realmente de encher os olhos.
No entanto, isso se manteve somente em partes no resultado final do título. Ainda que seja possível se admirar com alguns elementos do jogo, existem vários “poréns” que minimizam o impacto do game e que podem desagradar quem não é tão interessado pelas competições.

Aprovado

Cara de um, focinho de outro
Desde o lançamento da demo, um dos elementos mais elogiados de EA Sports MMA é a qualidade gráfica apresentada. A construção de cada lutador é bastante fiel à realidade, principalmente nas feições e na moldagem dos músculos (afinal estamos falando de um esporte em que eles são essenciais).
Isso permitiu que cada personagem esteja realmente semelhante à sua contraparte fora dos consoles. Se você acompanha as lutas, com certeza vai reconhecer todos os competidores, da mesma forma com que vai se divertir ao identificar algumas peculiaridades visuais. Ao selecionar Ken Shamrock, por exemplo, é possível perceber as rugas da idade em seu pescoço. São pequenos elementos que tornam tudo muito realista.
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A movimentação, apesar de algumas limitações, também é fidedigna ao que é visto nos ringues de verdade. Cada atleta possui seu estilo de luta próprio, assim como características e deficiências. Os mais aficionados por MMA podem conferir praticamente todos os golpes realizados na TV, além das comemorações de vitória. Quer algo mais único do que ver o brasileiro Ronaldo Souza imitar um jacaré?
Os esforços da EA para recriar detalhes são perceptíveis já nos primeiros minutos de luta. Gotas de suor que escorrem pela testa dos lutadores e o reflexo da luz na pele são frequentes e fazem com que o jogador mergulhe de cabeça na experiência de um combate.
As animações também estão bem trabalhadas, porém (perceba como esse termo será recorrente nesta análise) alguns aspectos deixam a desejar. A entrada dos personagens em cena, por exemplo, possui vários problemas, como a falta de naturalidade em determinadas ações, como será visto mais adiante.
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No fim das contas, o gráfico de EA Sports MMA se mostra apenas como competente. Após a empolgante prévia, somos apresentados a um visual em que não há nada de excepcional, mas ainda assim traz agradáveis recursos que chamam a atenção. O grande ponto alto é, sem dúvidas, a caracterização dos personagens.
Controles intuitivos
Um botão para soco forte, outro para chute médio e suas diversas variações. Se você está familiarizado a esse sistema clássico, pode ser que tenha um pouco de dificuldade nos primeiros momentos de EA Sports MMA. Isso porque a Electronic Arts optou por utilizar um formato de comandos um pouco mais complexo, chamado “Total Strike Control”, que permite a realização de ataques variados de modo muito mais intuitivo.
Quem jogou outros simuladores da desenvolvedora, como Fight Night Round e Skate, vai reconhecer o método que utiliza o analógico da direita para realizar os golpes. Cada movimento dado na alavanca gera uma resposta diferenciada, como socos altos ou na altura do abdômen. Ao acionar o botão de “Kick Modifier”, você passa a utilizar chutes para acertar o adversário.
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Parece complexo, mas após pegar o jeito, a realização de combos torna-se simples e você consegue alternar entre os ataques com facilidade. Como o período de adaptação é rápido, em pouco tempo você usa todas as possibilidades de investida de modo natural.
Para os mais conservadores, existe a opção de alterar os comandos para o método clássico, ou seja, em que cada botão corresponde a um movimento. No entanto, isso limita as possibilidades dentro do ringue, sobretudo na hora de derrubar o adversário ou pressioná-lo contra as grades.
O problema é que o “Total Strike Control” é algo bastante complicado para quem o desconhece. Por isso, é preciso que o jogador entre no modo “MMA 101” para ver os tutoriais. Porém, em vez de ensinar linearmente os comandos, você entra em uma luta e é apresentado à função de cada botão de acordo com a necessidade. Assim, você corre o risco de terminar a aula sem saber todas as possibilidades ofertadas, como agarrar ou finalizar o oponente.
Respostas e reações
Img_normalUm dos aspectos que mais chama a atenção em EA Sports MMA é a resposta imediata dos lutadores a cada movimento e ataque feito. Recebeu uma série de golpes no rosto? Pois ele vai ficar inchado e sangrar. Vários chutes acertaram sua perna? Veja o personagem mancar e ter dificuldades para esquivar de outras investidas.
Pode parecer algo superficial e irrelevante, mas como dito anteriormente, é um dos detalhes em que a Electronic Arts apostou para tornar a imersão muito maior. São elementos assim que diferenciam o game e o tornam realista, afinal esses ferimentos são os grandes atrativos das lutas de vale-tudo, e nada mais justo do que reproduzi-los com fidelidade. É impossível não se impressionar com as gotas de sangue que mancham o chão do ringue e permanecem até o fim do confronto.
Mas o brilho do jogo não está apenas nos hematomas e cortes. O efeito utilizado nas finalizações está entre os mais interessantes de todo o game. Ao derrubar o adversário e prender algum de seus membros, seu osso torna-se visível e você acompanha a pressão aumentando até que ele não aguente a dor e caia o nocauteado.
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O mesmo acontece com os famosos sufocamentos. À medida que o outro lutador permanece preso em seus braços, a tela vai perdendo o foco e escurecendo, como se estivesse prestes a perder a consciência.
Mais estratégia, menos porrada
Esqueça o desenfreado apertar botões para fazer o adversário desmaiar. EA Sports MMA traz em sua jogabilidade um sistema que apela muito mais para a estratégia do que pela sequência irracional de ataques.
Optar pelo velho estilo smash button de jogos de luta é o caminho da derrota rápida. Cada lutador possui uma barra de vigor chamada “Stamina”, a qual diminui à medida que você executa e leva golpes. Se o medidor esvaziar, o personagem fica impossibilitado de reagir e vulnerável a finalizações.
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Por conta disso, é preciso saber com exatidão o momento de tentar agarrar o adversário ou de esquivar daquele soco no rosto. Ao dominar o timing do game, você torna os movimentos muito mais precisos e certeiros.
Esse viés mais estratégico dos combates é o grande diferencial de EA Sports MMA em relação a outros jogos do gênero, pois exige que o jogador também trabalhe o cérebro em vez de usar apenas os músculos. Apesar de não ser exclusividade do título, é muito bem trabalhado e consegue equilibrar as diferenças entre cada participante.
Você nos ringues
Já se imaginou participando de uma luta de vale-tudo? Se você sempre quis, mas nunca teve o porte físico necessário, chegou sua hora de fazer parte do show. Graças ao modo carreira de EA Sports MMA é possível criar uma versão do lutador que você sonhou em ser.
O nível de personalização é bem variado e possui opções bastante distintas para que seu avatar fique mais próximo da realidade. Praticamente todos os elementos são customizáveis, como o corte de cabelo, características faciais e até mesmo o posicionamento de tatuagens. Com bastante criatividade, é possível fazer um personagem único em todo o mundo ou que seja idêntico a você.
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Além disso, as câmeras do Playstation Eye e Kinect permitem a utilização de seu próprio rosto como base para a criação. Assim, em vez de alterar cada elemento individualmente, o game usa sua face para gerar um membro da MMA que seja a sua cara.
No entanto, o modo carreira oferece possibilidades que vão além do visual. Recursos mais específicos, como estilo de luta, posicionamento no ringue, comemoração de vitória e até mesma a música a ser tocada quando você entra em cena são selecionáveis. Em outras palavras, é você quem monta o show.
Apesar de escolher uma escola de combate no início, nada o impede de aprender golpes de outras artes. Para isso, você deve visitar academias do mundo todo para aprender diferentes técnicas com mestres conceituados, como Rickson Grace.

Reprovado

Chega de carinho
Estamos falando de um esporte mundialmente conhecido por sua brutalidade. Cortes, sangramentos e demais ferimentos são constantes, então nada mais justo do que ver tudo isso em um simulador, certo?
Não que EA Sports MMA não tenha nada disso, pelo contrário. O problema é que apesar de termos uma resposta ótima aos ataques, os golpes parecem não ser tão violentos como visto nos ringues de verdade, o que é bastante decepcionante.
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O efeito de impacto é pouco perceptível, o que faz com que em muitos momentos pareçam carícias. Sabe aquele soco brutal na cabeça do adversário que o faria ficar desmaiado por semanas? Pois aqui parece um amigável cafuné.
Isso não é tão presente em cenas mais abertas, como quando os dois lutadores estão em pé no ringue. Porém, basta aproximar a câmera para percebermos que o grande espírito do MMA ficou de fora. Ainda que os personagens sintam a força do golpe, ele não é percebido por quem está controlando a luta.
Falta de ritmo
Mesmo que o modo carreira seja o mais interessante do game, isso não o impede de possuir suas falhas. Por mais que ele possua todos os grandes destaques do jogo, ele é muito burocrático e monótono, não possuindo ritmo que consiga chamar a atenção por muito tempo.
Sua evolução como lutador em EA Sports MMA segue uma lógica bastante clara: você começa em uma academia de bairro e deve entrar em torneios para se tornar conhecido e, assim, crescer no esporte. Até aí, nada de estranho, já que é um sistema bastante comum na maioria dos títulos esportivos.
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Contudo, é preciso que você se prepare por oito semanas antes de cada luta. Isso até seria normal se fosse algo que fluísse de maneira empolgante, mas os treinamentos são tão incrivelmente chatos que chegam a desmotivar qualquer pessoa a seguir sua carreira nos ringues.
Apesar de ser possível torná-los automáticos, eles são necessários para aprender novos golpes e sequência de golpes, assim como para elevar seus atributos. O problema é que você precisa realizar oito atividades, sendo que todas elas demoram muito mais que o confronto em si.
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Sendo assim, você se prepara por mais de dez minutos no ginásio para vencer a luta em apenas dois. Se os exercícios fossem estimulantes e divertidos, ainda se manteria o ritmo do jogo, mas eles não prendem a atenção e fazem com que você pense seriamente em desligar o console.
No fim das contas, o grande atrativo – as lutas – é deixado de lado e torna-se coadjuvante em seu próprio game. Você passa mais tempo nos treinos do que no ringue, o que é frustrante para um jogo de vale-tudo. Por mais que isso seja realidade (e estamos falando de um simulador), é preciso lembrar que o foco ainda é o esporte.
O gráfico é bonito, mas não é perfeito
Lembra-se de termos falado que os gráficos, apesar de muito bem feitos, também possuem suas falhas? Mesmo que a construção de cada lutador seja quase fotorrealista, ela não é constante.
O maior exemplo disso é a falta de expressão facial de todos os personagens. Ok, sabemos que eles são realmente carrancudos e com cara de poucos amigos, mas manter o rosto totalmente estático já é demais. Durante a apresentação que antecede cada luta, há a sensação de que são bonecos sobe o ringue.
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A EA até que tentou torná-los mais naturais, mas cada tentativa de mover os músculos da face é pior que a outra. Alguns parecem estar com algum tique nervoso quando piscam, já que até mesmo a boca se mexe involuntariamente.
Durante a construção de seu avatar no modo carreira isso também é visível. Como basta você mover o cursor para visualizar uma prévia, a troca de opção é demorada e faz com que o rosto do personagem se deforme sem que você mexa em nada. Ainda que seja algo leve e discreto, é bizarro e incômodo.

Vale a pena?

Apesar das falhas, EA Sports MMA é perfeito para os fãs do esporte. O elenco é bastante completo, assim como sua representação digital está muito bem feita. No entanto, quem apenas procura um game de luta para passar o tempo ou se divertir com os amigos pode estranhar alguns elementos, principalmente a cansativa falta de ritmo do jogo.
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A EA parece ter se preocupado demais em agradar o público que procura um simulador de vale-tudo, mas se esqueceu de que também há jogadores que querem apenas distribuir porrada de modo realista. Se você faz parte desse grupo, passar a maior parte do tempo treinando na academia pode ser realmente entediante, principalmente se as lutas não renderem o tempo que você imagina.
Para a primeira investida da desenvolvedora nos ringues, MMA está muito bem feito, mas precisa ajustar uma série de elementos, tanto de gráficos quanto de jogabilidade, para conseguir permanecer no ringue por mais tempo. Apesar de vários tropeços, é uma ótima pedida para os fãs. Já para quem quer apenas brincar de ser bruto, melhor esperar a próxima temporada.

Kinect: 1 milhão de unidades vendidas em 10 dias

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A Microsoft tinha a expectativa de vender 3 milhões de unidades de Kinect neste ano, porém um pouco antes do lançamento do produto ela elevou a aposta para 5 milhões. Será que a companhia está querendo demais? Se as vendas continuarem como estão, a meta provavelmente será atingida.
Na primeira semana a câmera conseguiu atrair 480 mil consumidores, sendo que 30% deste público se interessaram em comprar um título adicional para o periférico. Os títulos mais populares nessa semana — com exceção de Kinect Adventures, que vem incluso com o Kinect — foram Kinect Sports, Dance Central e Kinectimals.
Em 10 dias, o periférico alcançou a marca de 1 milhão de unidades vendidas. Ainda é cedo para querer fazer comparações de vendas com o PlayStation Move. O controle de movimento da Sony foi lançado em setembro e desde então três milhões unidade foram distribuídas aos países e cerca de 2,5 milhões de unidades foram vendidas.